É a minha mais pura e fiel definição:

Pessoas em PalaVras!

"Pior do que uma mulher que
fala o que pensa é uma que escreve..."



segunda-feira, 27 de outubro de 2008


Começo eu, pensando que poderia estar prestes do fim, calma, não falarei de nada tão extraordinário assim, é apenas a minha maneira de iniciar mais um relato de uma vida, que parece meio louca, mas é muito emocionante.
Já fiz tanta coisa na vida, já falei sobre tantos assuntos, já conheci tantas pessoas, já me escondi de problemas, de pessoas, de situações, já saí sem ter rumo, já ouvi muita bobagem, como também já ouvi tanta coisa interessante. Pensei demais em pessoas e coisas, tive medo de assombrações, tive dúvidas sobre minha existência, fiquei chateada por ouvir pessoas realistas, fiquei orgulhosa ao ouvir essas mesmas pessoas. Já achei que tinha vivido o suficiente, e no mesmo instante me vi como uma inovação no mundo, já tive vontade de sumir, de aparecer, de correr, de parar... Já acreditei em pessoas, em palavras, em olhares. Já desacreditei de muita coisa, de sorrisos, de lágrimas, de mitos.
Estive sempre em contato com gente, e isso sempre me fez muito bem, eu sempre precisei de muita informação para continuar vivendo, sempre gostei de movimento, de alegria, de animação. Nunca me vi inteiramente tranqüila, sempre estive em constante inquietude, seja emocional e/ou pessoal. Eu nunca soube exatamente o meu dever, eu nunca quis ter deveres, eu sempre gostei de liberdade, e sempre lutei por isso...porém sempre tive curiosidade pra entender qual o meu sinônimo na vida... já li sobre tanta coisa, já estudei tantos assuntos, tanta informação, que nesse caso torna-se desnecessária, eu ainda não descobri o que busco. Eu ainda não sei se prefiro inverno ou verão, eu ainda não sei gosto mais de praia ou de montanha, eu não sei se opto por manhãs ou tardes, se o pôr-do-sol é mais belo que o amanhecer, se a lua é mais admirável do que as estrelas... Tanta coisa na cabeça que poderia ser significado de uma vida inteira, mas é insuficiente, e cada dia que se passa, quando se pensa que vai desvendar o mistério, ele se torna mais enigmático, e ninguém nunca conseguiu decifrar. E mais uma vez você se pergunta: Qual o meu sinônimo na vida?

domingo, 19 de outubro de 2008



É que tem dias que tenho plena certeza de quem sou e até chegaria a me definir, mas tem dias que nem sei o que estou fazendo aqui, me sinto meio distante de tudo o que dizem ser meu...
E com isso procuro alguma pista, algo deixado,que possa ser usado como definição para minha pessoa, uma palavra, uma música, um personagem, uma atitude, um gesto, uma brincadeira... mas como é difícil, ainda mais pra mim, que acabei de saber que sou indecisa, ai Deus, e agora?! Se achar que sou isso, amanhã posso não ser, e depois de amanhã posso voltar a ser...complicado ne?! Encontro então outro sinônimo de mim, complicada, é isso mesmo, já ouvi tantas vezes algumas pessoas me definirem assim e estou chegando a conclusão de que isso seja verdade... é, eu chego a conclusões, não sabia? Por mais inconstante que pareça ser eu sei onde posso chegar, posso não saber exatamente onde quero chegar, então com isso não paro nunca, sou uma pilha ambulante, mas gosto de ficar sem fazer nada, adoro ficar parada um tempão, e ao mesmo tempo gosto de ação, de conversa, de barulho, de sorrisos...e gostando de sorrir, diria eu que posso me considerar uma pessoa feliz, confere? Claro que sim, e tem dias que essa felicidade é tão contagiante que “enlouqueço” também um monte de gente que viva ao meu redor, mas sorriso não é somente sinônimo de felicidade, como lágrima não é exclusivamente sinônimo de tristeza, afinal eu choro por qualquer coisa e não me considero uma pessoa triste, ou posso até ser né? Desde o início da nossa “conversa” deixei claro que era indecisa, então posso sim, até ser meio triste... E o que mais eu poderia te falar sobre mim... ah, me ajuda não gosto de ser injusta e me definindo somente pelo lado que vejo, posso estar sendo injusta, portanto me ajude, mesmo que muitas vezes eu ache que não preciso de ajuda, eu preciso sim, e isso não é orgulho, na verdade, por um lado é, mas o que fala mais alto nessa hora é o medo de ser inconveniente, de ser tachada como chata, e eu me preocupo tanto com isso, ás vezes digo que não, mas me preocupo sim , com o que pensam sobre mim... então não pense muito sobre mim, ou sei lá, pense se quiser pensar...nãooo! Calma, nem venha me dizer que acabei de dizer que os seus atos não tem importância, não é isso, é que eu tenho essa terrível mania de ser um pouco radical, só eu sei o quanto isso me custa e você não vai querer colocar mais um peso sobre mim não é mesmo?! Eu sei que não... então me entendeu? Ou ficou mais confuso do que eu?!