É a minha mais pura e fiel definição:

Pessoas em PalaVras!

"Pior do que uma mulher que
fala o que pensa é uma que escreve..."



sábado, 30 de outubro de 2010




Tenho andado distraído,
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso,
Só que agora é diferente:
Estou tão tranqüilo e tão contente.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Que assim seja...


É como se o tempo não tivesse passado, e ao mesmo tempo como se estivessemos em outro universo. Como se agora todas as palavras fossem entendidas, como se a vontade significasse mais do que qualquer outra, como se o querer que antes foi ignorado agora fosse a coisa mais importante... e que agora não importa mais tanta complicação, confusão, coisas criadas pela imaginação. Hoje, sabe-se que isso existe e pronto, e é suficiente e basta, e há sim raiva, indignação, decepção. Mas não se mostra tão forte quanto a arte de compreender, de entender, de pensar... e percebemos que nos tornamos minimos diante de tantos detalhes, e que todos esses detalhes se transformaram em um emaranhado de coisas boas e ruins mas que se tornaram parte de nós, e não há como deixar de lado. Há um querer, um gostar, uma quimica que supera todas as leis da fisica. E do que mais se pode orgulhar, é saber que o sinonimo de orgulho muda, e que ele passa a ser usado em outras ocasioes, que seja pela nova fase, mas que não volte a ser por si só... que esse seja um ideal. Que se tenha coragem em continuar, já que é perceptivel que há empecilhos mas que eles podem e devem ser superados pela vontade que se tem em continuar...
Que seja assim... que assim seja, que seja belo e adoravel, como está sendo!

sábado, 7 de março de 2009

Querer...


È uma vontade que não cessa, um mal estar que se parece com bem estar, um querer confuso e assustado, mas de bem querer, é não querer pensar em nada, e ter que pensar em tudo, é ter mil coisas pra fazer e não ter cabeça pra fazer mais nada... É ter toda certeza do mundo de quem é, e ter medo de ser tudo o que descobriu ser... é se orgulhar de tomar decisões, mas levar consigo um frio na barriga a cada ato dessa tão pensada decisão.
È tanta coisa pra falar, ouvir, calar... tanta coisa deixada ao meio do caminho que espera ser buscada, transformada, realizada. É uma espera tranqüila e agonizante, que traz paz e inquietude. Uma vontade de resolver toda a vida num minuto, e ao mesmo tempo de parar o mundo por essa mesma vida, é querer deixar o tempo passar e ter medo que ele demore ou passe rápido demais...
É uma felicidade com sabor de ansiedade, que te faz reviver cada momento guardado na memória e esperar o próximo momento com borboletas no estômago. È aguardar respostas que não precisam ser respondidas, é temer o improvável, é criar possibilidades mirabolantes. É, acima de tudo, continuar... mesmo que em alguns momentos não haja expectativas para isso, mas que hoje você sabe o quanto vale a pena continuar, e o quanto é bom entender tudo isso que agora se passa com você!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Mexeram com o português

[Por Tati Bernadi]

Não poderia deixar de postar esse texto, e o nosso português como fica?!
Apreciem, é da Tati Bernadi.



Para tudo! Não me conformo com enjoo sem circunflexo. Sentir enjoo, ao menos pra mim, é a pior coisa do mundo. É a certeza de que tudo vai muito mal, deu muito errado, saiu do controle. Tem que ter intensidade, tem que ser acentuado. Transformaram o passar mal numa coisa que passa desapercebida (ou despercebida?). Tiraram o drama do enjoo. Tiraram a dramaticidade de quem briga e grita “paraaa tudooo”.
Ideia sem acento é outra coisa que me mata. Porque quando temos uma, a vida flui, abre um chacra no topo da nossa cabeça (meu psiquiatra espírita que disse). Os braços se abrem em alegria. A lâmpada surge em cima da cabeça. O mundo pede um acento pra isso. Ideeeeia. Ninguém tem uma ideia. A gente tem uma ideeeeia. Porque ideia fraca nem chega a classificar ideia. Ideia serve pra se destacar, não? Paranoia serve pra ser sentida até suas últimas consequências sem trema. Assim como estreia. Ninguém estreia pra passar despercebido (ou desapercebido?). É duro ter apego a uma verdade e de repente (ainda bem que não inventaram de ser “derrepente”) ela passar a ser incorreta. Eu tinha muito apego às minhas ideias com acento. Mas crase nunca soube usar direito e eles insistem em manter: afinal, “às minhas ideias” têm crase?
Ainda bem que “minhas ideias têm” continua com acento no tem. Meu cérebro entende que onde tem mais de um querendo ter ideia, tem sempre um que toma chapéu. Já os coitados que veem, agora, vão ter de ver de pé mesmo. A última: meu cérebro também entende que voo sem acento pode ser aceitável, afinal, já é assim mesmo que a gente se sente espremido neles. E peço desculpa a vocês por esse parágrafo com três trocadilhos infames e seguidos, mas não resisti.
Tô com medo de ter virado a minha avó, que em seu livro de receitas escrevia absurdos como “êle” (calma, ela não fazia picadinho de gente). Já tô até vendo meus netos lendo meus livros antigos e rindo de erros de ortografia e outras bobeiras que certamente cairão em desuso. Como procurar um romântico avô para eles, por exemplo.
Um assunto que virou quase uma pedra de césio é a tal da diferença entre história e estória. ESTÓRIA não existe mais, gente! Há anos! Mas já percebeu como tem sempre alguém de óculos que adora brigar por isso? E “estória” também era mentirinha, lorota, livro de criança. Como hoje em dia tudo ficou sério demais (até bala barata de cinema só vende se tiver vitaminas e fibras), virou tudo história mesmo. Tudo chato e de verdade.
Tem mudança que não me incomodou nem um pouco. A queda do tal de acento agudo “na primeira pessoa do plural do pretérito perfeito dos verbos da primeira conjugação”. Oi? Que língua é essa? Quem fala assim além de padre e/ou pseudo ator ex-comunista e ex-hippie e atual budista de peça de teatro chata que fica adaptando czaristas em teatro sem ar condicionado? Quem fala: amámos ou louvámos?
O trema também já vai tarde. Eu já não uso desde o colegial, quando a Celina, minha professora querida que nunca esqueço, liberava a gente desses pontinhos chatos. Pontinhos servem pra classificar ideias mal acabadas ou infinitas ou misteriosas e assinatura de metidos a maçom (metido “a” tem crase?). Mas pra fazer som de francesa transando não. “Oui”!
Já em Portugal, finalmente eles tiraram o “c” de ação. Ninguém que precisa agir rápido para (do verbo parar) para (olha a dificuldade) ter uma “acção” ou um “acto”. Quem se deu bem foi o kiwi (diferente da pera), que agora, tem duas de suas únicas consoantes aceitas pelo dicionário. Se fosse "kiwy", essa seria uma fruta heroica sem acento. Um exemplo de modernidade. Deveria ter um monumento de “kiwy” em frente ao Museu da Língua Portuguesa. E a história dele é séria: tem vitaminas e fibras e tal.
Ao final do texto, meu “corretor do Word” desavisado, ultrapassado e sofredor, me avisa de muitos erros. Mal sabe ele.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008


Durante minha vida, lida e relida por meio de textos como esse, passei a perceber que tudo passa... e passa sim, a vontade de seguir certos caminhos, a angustia por não estar como desejava, o brilho nos olhos por um momento feliz, as lágrimas nos mesmos olhos quando está triste... e isso tudo passa e a gente ás vezes esquece que já passou por isso e mais na frente pode achar um absurdo sobreviver a certas situações...
Mas é necessário entender que as coisas passam sim, a vida é um ciclo, porém não há tempo certo, não devemos esperar ansiosamente por isso, o nosso tempo é diferente do tempo que a vida é acostumada a “circular”... quantos anos passamos esperando o milagre de “deixar tudo pra lá” e seguir mais leve... quantas vezes tivemos certeza de algo e no mesmo instante percebemos que não era bem aquilo... quantas vezes não esperávamos que certas coisas que pareciam insignificantes se tornaram especiais em nossas vidas...
É meu caro, podem até dizer que espero que as coisas caiam do céu, que eu sou acomodada, mas eu acredito na teoria de que se consegui os problemas por mim mesma, então tenho plena capacidade para enfrentá-los e que seja assim, chorando quando dá vontade, parando quando estou cansada, esperando que venham até mim, e por fim, sorrindo disso tudo, que me torna a pessoa singular que sou.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Tá chegando...


Mas, é que eu tenho medo sabia?! Eu tenho medo desse tempo que passa tão rápido, que nem me deixa saber que horas são, eu tenho medo de tomar decisões, eu tenho medo de ser gente grande, de ser dona de mim, tenho medo do que construí, morro de medo da realização dos meus sonhos... eu queria isso mais que tudo na vida, sim, eu sempre quis, e estou a um passo de uma das maiores realizações, e estou evitando pensar nisso e sobre isso, e sei que esse não é um bom sinal, quando evito algo, geralmente é porque estou temendo suas conseqüências em minha vida, mas essa é diferente, é como se ganhasse um passaporte pra outro planeta, que fosse obrigado a mudar tudo, mudanças são sempre interessantes, mas mudanças bruscas me assustam. E o que vou falar? Com quem vou falar? E o que vou fazer? Ah, me ajuda, eu passei a vida inteira acreditando em sonhos, e agora não sei como lidar com a realidade, mas o pior é que a minha realidade é merecida, eu lutei por isso, e não entendo porque tenho tanto medo de encará-la. Mas falta pouco, e a cada dia falta menos, e amanhã já vai faltar menos de 1 mês, e eu? Por que isso tudo não pode esperar por mim? Para que a ficha possa cair... Tanta gente diz querer estar no meu lugar.-É, eu estou conseguindo... mas eu fico confusa quando alguém me fala sobre isso, eu queria saber aceitar o que com tanto esforço consegui, em meio a turbilhão de idéias e pessoas que me diziam para não seguir em frente, eu decidi IR, e fui, não foi fácil, em alguns momentos quando era questionada de maneira irônica o motivo pelo qual eu tinha decidido SER Jornalista, eu me sentia desmotivada, e tinha dúvidas se era isso mesmo que eu desejava pro meu futuro... Mas sempre seguia em frente, afinal era uma questão de força de vontade e isso eu tinha o suficiente. Mas hoje, estando frente a frente com a realidade, falta menos de 1 mês para que eu tenha oficialmente uma “Profissão”, e as duvidas que eu tinha ao prestar vestibular, chegam mas de maneira diferente, penso então: –Será Deus, que eu tomei a decisão certa?! Será que sou capaz?! Espero ansiosamente aceitar que preciso deixar de lado tudo isso e tenho que SER a profissional que eu escolhi SER!

segunda-feira, 27 de outubro de 2008


Começo eu, pensando que poderia estar prestes do fim, calma, não falarei de nada tão extraordinário assim, é apenas a minha maneira de iniciar mais um relato de uma vida, que parece meio louca, mas é muito emocionante.
Já fiz tanta coisa na vida, já falei sobre tantos assuntos, já conheci tantas pessoas, já me escondi de problemas, de pessoas, de situações, já saí sem ter rumo, já ouvi muita bobagem, como também já ouvi tanta coisa interessante. Pensei demais em pessoas e coisas, tive medo de assombrações, tive dúvidas sobre minha existência, fiquei chateada por ouvir pessoas realistas, fiquei orgulhosa ao ouvir essas mesmas pessoas. Já achei que tinha vivido o suficiente, e no mesmo instante me vi como uma inovação no mundo, já tive vontade de sumir, de aparecer, de correr, de parar... Já acreditei em pessoas, em palavras, em olhares. Já desacreditei de muita coisa, de sorrisos, de lágrimas, de mitos.
Estive sempre em contato com gente, e isso sempre me fez muito bem, eu sempre precisei de muita informação para continuar vivendo, sempre gostei de movimento, de alegria, de animação. Nunca me vi inteiramente tranqüila, sempre estive em constante inquietude, seja emocional e/ou pessoal. Eu nunca soube exatamente o meu dever, eu nunca quis ter deveres, eu sempre gostei de liberdade, e sempre lutei por isso...porém sempre tive curiosidade pra entender qual o meu sinônimo na vida... já li sobre tanta coisa, já estudei tantos assuntos, tanta informação, que nesse caso torna-se desnecessária, eu ainda não descobri o que busco. Eu ainda não sei se prefiro inverno ou verão, eu ainda não sei gosto mais de praia ou de montanha, eu não sei se opto por manhãs ou tardes, se o pôr-do-sol é mais belo que o amanhecer, se a lua é mais admirável do que as estrelas... Tanta coisa na cabeça que poderia ser significado de uma vida inteira, mas é insuficiente, e cada dia que se passa, quando se pensa que vai desvendar o mistério, ele se torna mais enigmático, e ninguém nunca conseguiu decifrar. E mais uma vez você se pergunta: Qual o meu sinônimo na vida?